Vestes Eclesiásticas

VESTES HABITUAIS
Está cada vez mais em desuso, as vestes habituais clericais. Até algum tempo atrás, os clérigos ainda eram vistos usando camisas clericais com clergyman de vários modelos. Outros até usavam coletes com gola clerical, mas definitivamente, este tempo parece estar passando, infelizmente! Cada vez, o clero secular, é mais "secular" no sentido literal da palavra. Esse fenômeno, tem ocorrido não apenas entre anglicanos, mas também entre demais católicos. As vestes habituais, identificam seu usuário ao seu ofício e vocação. Elas também identificam seus carismas vocacionais e hierarquia. Sabemos que, as ordens religiosas, mesmo as vocações seculares, originalmente, possuem o mesmo grau disciplinar que as ordens militares e isso nos distingue do universo simplesmente civil. 
Sob muitos pretextos, como o da inculturação, ou mesmo da renovação, as vestes habituais estão sendo jogadas para os livros de história. Se é veste "pesada", é coisa para inverno europeu, se é veste "leve", é tão imperceptível, que não precisa ser usada. Virão os dias, em que clérigos serão vistos em suas paróquias de Quichutes, bermudas e bonés de aba reta pro ladinho, com bandanas por baixo, e estará tudo OK em nome da praticidade. 
Apresentamos abaixo algumas vestes que julgamos serem úteis para o dia-a-dia do Clérigo High Church.


Sacerdote Anglicano com vestes habituais: Batina, toga eclesiástica, típete e Chapéu de Cantuária

CAPA HABITUAL
A Capa Habitual, é uma veste de uso antigo da Igreja. Nada mais é do que um "manto" sempre da cor preta, que vai da altura dos ombros aos calcanhares, aberta de ponta a ponta em sua parte frontal, com o uso de um alamar ajustável. Ela é usada normalmente sobre a batina ou hábito conventual/monástico. Seu uso está ligado tanto à questão térmica, quanto a atividades cívicas com representação eclesiástica. Seu equivalente é o ferraiolo. Seu uso é universal (todas as ordens).

Suas Graças Revmª. Arc. Rowan Williams e Arc. John Sentamu


BATINA
O uso de batina remonta aos tempos mais antigos da igreja. Seus modelos e cores determinam os matizes eclesiásticos (ramos da igreja) e também hierárquicos. Ou seja, existem vários modelos de batinas, assim como também nesses vários modelos, encontramos várias nuances. Na tradição anglicana, o design de alfaiataria latino é tão usado e aceitável quando o de Salisbury (Sarum). O design oriental não é usado no ocidente exceto pelos padres dessas igrejas.
As batinas são vestes usadas por padres seculares (não-conventuais), e sempre na cor preta. A batina de Sarum tem design transverso sobreposto, com botões na extremidade superior (01) e cintura (01) e na parte interna, nos mesmo locais. Há um botão (não abotoável) no peito, que seu uso é específico para o capelo. A quantidade de botões é destacável, visto que nas batinas latinas, são usados 33 botões, referentes aos anos de vida de N. Sr. J. C. A cor preta, é para lembrar a sobriedade com a qual o clero deve ter.
Na cintura, apenas clérigos usam faixas, que são tiras de cetim presas horizontalmente, com outra na vertical pendendo para os pés.
As batinas também são utilizadas por leigos em diversas ocasiões, sejam litúrgicas (Acólitos, Ministros Leigos, etc.) quanto para seminaristas. 
As batinas também podem ser encontradas na cor Roxa, para uso de Deões de Igrejas-Catedrais, Abadias e ou Reitores de Seminários. Podem ser na cor Violácea (Magenta), para bispos ou arcebispos. Podem ser pretas com detalhes em roxo (faixa, botões e ornamentos), para cônegos, que também podem usar batinas Violáceas.
É associado ao uso da batina, a Mursa, que é uma capa pequena, presa ao colarinho, pendendo pouco para baixo dos ombros. A Mursa não deve ser confundida com a Mozzeta, de uso específico de Cônegos.

Batina para Diáconos e Presbíteros

Batina para Cônegos

Batina para Arcebispos, Bispos, Cônegos, Arcediagos e Deões

Cônegos e Deão da Catedral de Windsor/UK


Arcediago Stephen Mcbride da Irlanda ao centro usando batina vermelha, sobrepeliz e típete


CHAPÉU DE CANTUÁRIA
O Uso do Chapéu de Cantuária é antigo na tradição anglicana. É um chapéu de passeio habitual dos sacerdotes e varia sua cor conforme a hierarquia. Trata-se de um chapéu com quatro cantos e sem ornamento.


Imagem Ilustrativa de um sacerdote anglicano usando o Chapéu de Cantuária


Percy Dearmer usando um Chapéu de Cantuária

Arcebispo Michael Ramsey com Chapéu de Cantuária Roxo e Papa Paulo VI

Arcebispo Michael Ramsey com vestes habituais: Batina, Capa e Chapéu de Cantuária

BONÉ DE OXFORD
Este chapéu também é de uso antigo da Igreja da Inglaterra. É como uma boina, mas mais sincopada e maior.

Rev. Martin Dudley com vestes corais e uso do Chapéu de Oxford


SOLIDÉO
O Uso do Solidéo é antigo na igreja, sendo herdado da tradição judaica com nome latinizado que quer dizer "somente Deus". É uma idumentária habitual, podendo ainda ter uso de outro chapéu sobre o mesmo, como p.ex.: mitra (bispos), barrete (cléricos em geral), quando numa ocasião litúrgica. O solidéo é um chapéu circular que reveste o topo da cabeça tão somente, em gomos (geralmente 7) com um laço no centro externo. Sua cor pode variar conforme a hierarquia, sendo preto para uso geral e violáceo para bispos.


Arcebispo Desmond Tutu com batina e solidéo violáceos


CHAPÉU ECLESIÁSTICO
O Chapéu Eclesiástico nada mais é do que uma idumentária estilizada para os sacerdotes, sendo muito semelhante aos chapéus cardinalícios ou ao saturno, tendo aba mais curta que esses e reta ao invés de encurvada. O chapéu eclesiástico é sempre da cor preta e seu uso é universal entre as ordens. 


Foto ilustrativa de um sacerdote utilizando batina e chapéu eclesiástico

VESTES CORAIS
As vestes corais são aquelas utilizadas pelos clérigos em ofícios não-sacramentais, como as Horas Litúrgicas (canônicas), Ofícios Devocionais e Ocasionais. As vestes corais necessariamente não dispensam as VESTES HABITUAIS. São vestes agregadas e de uso estritamente litúrgicos. Algumas vestes são de uso específico de bispos, e as demais para as outras ordens clericais. Veja abaixo alguns exemplos:


ROQUETE
O Roquete é uma veste de uso antigo dos bispos ingleses, sendo uma idumentária na cor branca, com mangas longas, punhos largos presos por punheleiras com abotoaduras que combinam com a cor da chamarra (vermelha ou preta), sem aberturas.


Arcebispos de Cantuária com Vestes Corais: Batina, roquete, chamarra vermelha tradicional, típete, sendo que o Arc. Temple usa um Chapéu Bispo Andrewes e o Arc. Fisher um Solideo. 

CHAMARRA
Na imagem acima, vemos alguns bispos perfilados. Dois deles, usam chamarras típicas, enquanto o bispo do centro da foto, utiliza uma Chamarra tipicamente High Church (anglo-católica). Seu design é semelhante ao das batinas transversais (Sarum), presas com botões nas extremidades e na cintura e não como as Chamarras Tradicionais, que são abertas na frente e presas com um alamar simples. Esta Chamarra, como se observa, possui o Botão Peitoral para uso de Capelo.
As Chamarras eram vestes de passeio (habituais) dos bispos ingleses, e hoje sua função está reservada ao culto em liturgias não sacramentais.

Chamarra Episcopal

Arcebispo Rowan

Repare nesta foto acima, que em uma reunião da Câmara dos Bispos da Igreja da Inglaterra, todos estão utilizando Chamarra Preta, como as antigas vestes de passeio (habituais) dos bispos ingleses. O design pode variar conforme o matiz, Tradicional ou High Church.

TÍPETE
Ainda na imagem acima, vemos os bispos utilizando uma veste tipicamente anglicana, chamada Típete. Seu uso é antigo e remonta às necessidades climáticas, tendo sido inicialmente confeccionadas com peles de animais e depois desenvolvidas com tecidos. O típete sacerdotal é sempre da cor preta, e é utilizado por todas as ordens, sempre em ofícios corais. O típete é uma idumentária específica para o pregador. É também comum, encontrarmos típetes com brasões em suas extremidades. No típete, não são comuns símbolos litúrgicos, para diferenciar das estolas pretas, e o uso do brasão diocesano, está ligado à autorização do ministro para proferir sermão (catequese) em uma determinada paróquia.

TOGA ECLESIÁSTICA
A Toga é uma veste associada a função de Ensino e de Jurisprudência em questões espirituais, atribuídas ao sacerdote. A Toga eclesiástica é de uso antigo da igreja e muito utilizada na tradição inglesa. Sempre na cor preta, com distintivos conforme o grau acadêmico do sacerdote, a Toga é constantemente associada ao uso sobre Batina, com Típete e Capelo. Na liturgia, ela também é designada como veste específica para o Pregador. A Toga Eclesiástica também é utilizada para ocasiões acadêmicas como Colação de Grau em Teologia, ou quando o Sacerdote oficia um Culto de Colação de Grau para qualquer outro curso.

 Bispo Thomas Henry Sprott

A Toga Eclesiástica acima tem mangas curtas e sem pregas nas mangas. 

Bispo Donegan, Pr. Martin Luther King, Deão Pike

Na foto acima, vemos o Bispo com suas vestes corais, e o Deão com uma Toga Eclesiástica com distinção de graduação acadêmica e Típete. Repare que as mangas são longas e abertas.

Toga para Pregador

SOBREPELIZ
A Sobrepeliz é uma veste de uso antigo da igreja, sendo de uso universal, com especificidades. Particularmente, a Sobrepeliz anglicana é de tecido não-transparente, gola circular em pregas, mangas largas e bem abertas, medindo até quase o calcanhar conforme imagem abaixo.


Essa sobrepeliz é chamada de Velho-Inglesa. Seu uso não pode ser confundido com as modernas quotas leigas, que são influência latina na idumentária eclesiástica original inglesa. As quotas regulares medem até a cintura, enquanto que as Sobrepelizes, até quase os calcanhares. Elas são usadas apenas sobre batinas, e nunca sobre alvas e seu uso para clérigos High-C, está associado apenas à liturgias não-sacramentais. É acompanhada de Típete, Capelo, Amicto, Barrete. Quando se usa Sobrepeliz, não é recomendado o uso de Toga Eclesiástica. Caso haja mais um sacerdote oficiando, é prerrogativa do pregador usar a Toga, enquanto que o Oficiante usa tão somente, a Sobrepeliz.

GRAVATA SACERDOTAL
As Gravatas sacerdotais são de uso muito antigo da igreja, e seu uso é associado a ofícios não-sacramentais ou corais. Seus designs podem variar, podendo ser absolutamente brancas, brancas com bordas pretas ou pretas com bordas brancas. Elas não dispensam o colarinho clerical.


Imagem Ilustrativa de Gravatas Sacerdotais

Bispo John Henry Hobart

Repare que na pintura acima, o Bispo usa um Roquete, uma Chamarra Preta com uma Gravata Sacerdotal totalmente branca.

Arcebispo de Cantuária e Deão de Westminster

Repare na foto acima que, o Arcebispo usa um Roquete sobre batina preta, uma Chamarra Vermelha Tradicional, Típete enquanto o Deão da Abadia de Westminster utiliza sobre a batina, uma Sobrepeliz Velho-Inglesa, um Típete e uma Gravata Sacerdotal totalmente branca.


A Gravata Sacerdotal também pode ser chamada de Gravata de Pregador. Como se vê acima, está sendo utilizada com uma Toga Eclesiástica sobre batina preta, juntamente com o Capelo.


Esta imagem acima, é um bom exemplo da diversidade de designs possíveis para a gravata sacerdotal. Repare que seu uso está sempre associado as vestes corais ou não-sacramentais e é de uso específico do ordenados, para todas as ordens.

Veste Coral para Bispo com uso da Gravata Sacerdotal


MOZZETA
A Mozzeta é uma veste coral outorgada a notários como Arcediagos e Cônegos Regulares, sempre na cor violáceo (magenta). Não deve ser confundida com a Mursa, que é de uso universal entre o clero e é sobreposta à batina. A Mozzeta é utilizada sobre a alva ou sobrepeliz.

Arcediago David Gunn de Exeter, usando batina, sobrepeliz, estola e mozzeta.

VESTES ACADÊMICAS
As vestes acadêmicas são idumentárias específicas para ocasiões solenes de colação de grau, Ofícios Religiosos em ambientes acadêmicos e ecumênicos, e/ou ofícios não-sacramentais, de teor catequético, pois é prerrogativa do sacerdote o ensino do rebanho, por isso, a catequese, seja durante o sermão, seja durante outra ocasião, é sempre uma oportunidade para se utilizar, as vestes acadêmicas.

CAPELO
O Capelo é uma Veste antiga da igreja, utilizada desde o início das Universidades Medievais. Ele pode variar conforme a família eclesiástica. O equivalente ao capelo anglo-saxão, utilizados pela tradição anglicana, para a família latina, são parecidos com Mozzetas.  E a palavra Capelo para os latinos, pode também designar o Chapéu Eclesiástico Tradicional. O capelo anglo-saxão, é uma veste semelhante a um capuz presa na região do pescoço, por um cordão que deve ser firmado em um botão da batina (no caso das batinas de Sarum, este botão já é previsto, nas latinas, usa-se qualquer botão). A cor do capelo pode variar, conforme a natureza do estudo, o grau do estudo e a instituição que fornece a chancela. Em geral, para sacerdotes, a cor usual para graduação em Teologia é o Vermelho, com outras cores fornecida pela instituição.

Imagem ilustrativa de um sacerdote utilizando Batina, Sobrepeliz Velho-Inglesa, Típete e Capelo.


Rev. Côn. Andrew Norman e Rev. Côn. Kenneth Kearon usando vestes corais e capelo

CHAPÉU BISPO ANDREWES
O uso do chapéu é também antigo na academia, porém quando se tratar de ocasiões acadêmicas, o uso do Chapéu Bispo Andrewes é o mais comum na tradição inglesa. Diferentemente do Chapéu de Cantuária, de Oxford ou os tradicionais Barretes, o Chapéu Bispo Andrewes é composto de uma pala quadrada com Pom-Pom preso (como os barretes) e uma toca ajustável. Veja na imagem abaixo:

Imagem Ilustrativa do Chapéu Bispo Andrewes

Bispo Samuel Wilberforce com vestes corais, batina, roquete, chamarra, típete e o Chapéu Bispo Andrewes na mão

BARRETE FRÍGIO
O Barrete Frígio é de uso antiquíssimo na história da humanidade, e remonta sua origem ao povo Frígio (que fica na atual Turquia). Seu simbolismo ao longo da história, remonta à Liberdade, tendo sido símbolo da Revolução Francesa. O uso do Barrete Frígio em ocasiões solenes acadêmicas, remonta ao simbolismo da Liberdade de pensamento, de idéias e opiniões. Seu uso é mais raro que os demais chapéus acadêmicos.






Arcebispo de Cantuária M. Ramsey (e) usando batina, toga eclesiástica e barrete frígio, ao centro outros proeminentes com barrete acadêmico e Boné de Oxford

VESTES LITÚRGICAS
AMITO
As origens do amito são antigas na Tradição Cristã, sendo inicialmente símbolo do Capacete da Salvação. O amito sempre foi um tecido em retângulo branco (linho) com uma cruz bordada ao centro e dois cadarços para prendimento em torno do corpo. O Amito é utilizado preferencialmente quando usa-se batina, pois alguns modelos de Alvas já compõem o capuz.

Imagem ilustrativa do amito preso

Imagem Ilustrativa frontal do uso do amito

Imagem ilustrativa de Amito contemporâneo (anatômico)

Imagem ilustrativa do celebrante preparando-se na sacristia com o amito

Imagem ilustrativa do uso do Amito na liturgia

ESTOLAS
As Estolas são faixas de tecido longas e com designs diferentes. O uso da estola no ofício sacerdotal está associado a ocasiões sacramentais, variando a cor da estola conforme o uso litúrgico e também o tempo litúrgico. Sua lembrança mais remota do seu simbolismo está associado ao versículo em que Jesus diz que o seu "fardo é leve" e o "meu jugo é suave". As estolas podem ter franjas às pontas, uma cruz bordada ao centro e outras nas extremidades. Seus adornos podem variar muito, indo desde os motivos florais aos mais geométricos. O tecido utilizado pode ser adamascado com motivo religioso, brocados ou linho. Uma estola nunca deverá ultrapassar a medida de uma casula, nem tampouco ser tão mais curta que ela, ou seja, ela deve ser suficiente para poder se mostrar, mesmo com o uso da casula, entretanto não deve ser demasiadamente grande ao ponto de ir até os calcanhares, por isso, é importante que sejam, como as demais vestes, feitas sob medida. Os diáconos usam estolas no sentido transversal, unindo as pontas na cintura. Os presbíteros e bispos usam-na com pontas soltas na frente sobre o pescoço. Há o uso da estola cruzada na frente, presa ao cíngulo, como uma referência a cruz de Sto. André. As estolas também podem ter alamares  ou cordões para prendê-las e deixá-las mais firmes.

 Estola com design gótico tradicional

Estola com design de Sarum

TUNICELA
A Tunicela é o relativo ao diminutivo de Túnica. Ela é atribuída ao 2º Diácono na Liturgia. Seu design é semelhante ao da Dalmática, mas com representação de apenas um galão na frente e no verso. Seu uso está cada vez mais raro pela escassez clerical nas igrejas. 





Imagem ilustrativa de uma Tunicela com design gótico

Outro modelo de Tunicela com design gótico contemporâneo (repare a ausência dos cordões)


DALMÁTICA
As Dalmáticas são vestes de uso antigo da Igreja, com origem na Dalmácia, daí o nome. As Dalmáticas são vestes específicas de Diáconos, e quando há serviço de dois diáconos em uma missa, apenas um usa-a, ficando o outro com função secundária, e por isso mesmo, usará Tunicela. As dalmáticas são vestes semelhantes as Tunicelas, entretanto com dois galões horizontais cortando a veste na frente e no verso. As Dalmáticas seguem o uso das cores litúrgicas. 

Imagem ilustrativa de uma Dalmática com design Gótico. 

Imagem Ilustrativa de Dalmática com design Gótico mas sem os cordões

BARRETE
Os barretes são chapéus de uso antigo da Igreja. Sua origem remonta ao papel catequético, jurista e acadêmico do eclesiástico. O barrete é um chapéu que na parte superior possui três palas, que são referências à SSma. Trindade, e um Pom-Pom ao centro. O barrete pode variar de cor, conforme a hierarquia do sacerdote. Em geral o preto para diáconos e presbíteros, preto com detalhes em violáceo para arcediagos e cônegos, e violáceos para deões, bispos, arcebispos. 

Imagem ilustrativa de um barrete

Imagem ilustrativa de um barrete para cônegos e arcediagos

Imagem ilustrativa de um barrete para deões, bispos e arcebispos

VESTES EUCARÍSTICAS
CASULA
As casulas são vestes de uso antigo da igreja e remontam ao celebrante presidente da assembléia (bispos ou presbíteros). Elas seguem o uso das cores litúrgicas e seus designs variam. As mais usuais são a de Sarum (design de Pianetta latina) ou a Gótica. São adornadas com galões na frente e no verso, em vários formatos, em "Y" , "+" ou em "T". Seus tecidos variam entre adamascados com motivos sacros, brocados, sedas ou linhos. Seus adornos variam, podendo haver símbolos, imagens ou cenas bíblicas, arabescos em florais ou geométricos.

Imagem ilustrativa de uma Casula de Sarum (verso), com acabamento em formato de "+"


CAPAS
As Capas são vestes de uso geral da Igreja e de uso antigo. Seus designs mudam conforme hierarquia, ação litúrgica e tempo litúrgico. Existem capas de "asperges" muito comuns no Uibi Aquam (aspersão de água benta) e Batismo. Existem também as capas processionais, utilizadas em Matrimônios pelos presbíteros ou durante a liturgia pelos bispos. As capas são de linho, seda, brocado ou adamascado, sempre com motivos religiosos, florais ou geométricos. É comum no uso da capa, um "capuz" nas costas que podem ter adornos variados.

Foto Ilustrativa da Capa de um Abade

Foto Ilustrativa de outra capa para abade

Foto Ilustrativa de Capa de Deão de Catedral

Foto Ilustrativa de outra capa para Deão de Catedral

Foto Ilustrativa de Capa utilizada por Monge

Foto Ilustrativa de Capa utilizada pelos Capelães do Bispo

Capa utilizada pelos Capelães do Arcebispo Ramsey

Capa utilizada pelos capelães do Arcebispo Carey

Capa Capitular e Bispo de Londres com Capa Episcopal